Na sexta-feira, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse que se as emissões de carbono não forem reduzidas, o mundo continuará em um “caminho catastrófico” em direção ao aquecimento de 2,7 graus Celsius . Mas será que a ameaça de níveis ainda mais perigosos de aquecimento global é suficiente para finalmente convencer os governos a fazerem as mudanças ambiciosas necessárias para evitar uma nova catástrofe climática?
No último alerta do Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas (IPCC), os cientistas dizem que as emissões ininterruptas de gases de efeito estufa estão elevando as temperaturas globais e o nível do mar mais rápido do que o esperado. Uma resposta global eficaz exigirá que os países mais ricos do mundo se comprometam com reduções significativas na queima de combustíveis fósseis.
A ONU está usando a reunião da Assembleia Geral desta semana para criar um ímpeto na ação climática antes da conferência climática COP26 de novembro em Glasgow . Também central para a agenda da ONU é o financiamento do clima para países menores que podem estar lutando para se adaptar às mudanças climáticas.
Mas os governos das maiores economias do mundo ainda estão falhando em cumprir os compromissos assumidos em 2015 durante o acordo de mudança climática de Paris.
No primeiro dos três programas em parceria com a Assembleia Geral da ONU, discutiremos como os governos estão respondendo às mudanças climáticas. Existe vontade política para uma solução multilateral para a emergência climática?
Neste episódio de The Stream, falamos com:
Selwin Charles Hart, @SelwinHart
Conselheiro Especial da ONU para o Secretário-Geral sobre Ação Climática
Nisreen Elsaim, @NisreenElsaim
Presidente do Grupo Consultivo Juvenil do Secretário-Geral da ONU sobre Mudanças Climáticas
Ko Barrett, @KoBarrettIPCC
Vice-Presidente, Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)
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