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Círculo polar registra calor recorde e preocupa cientistas

As temperaturas no Círculo Polar Ártico provavelmente atingiram no sábado a maior temperatura já registrada na história, com escaldantes 38 graus na cidade siberiana de Verkhoyansk, na Rússia.

O recorde ainda precisa ser confirmado, mas ele parece ser 18 graus maior do que a média de máximas para o mês de junho.

Verões quentes não são incomuns no Círculo Polar Ártico, mas os últimos meses têm tido temperaturas altas fora do normal.

O Ártico parece estar se aquecendo duas vezes mais rápido que a média global.

Verkhoyansk, que abriga cerca de 1,3 mil pessoas, está dentro do Círculo Polar Ártico, em um lugar remoto na Sibéria. O local tem temperaturas extremas, que podem ir de uma média de -42 graus em janeiro a uma média de 20 graus na estação quente.

Este ano, uma onda de calor persistente está preocupando os meteorologistas. Em março, abril e maio, o serviço de meteorologia Copernicus Climate Change noticiou que a temperatura média esteve 10 graus acima do normal.

BBC
Image captionEsse gráfico da BBC mostra as temperaturas altas no Ártico

Esse gráfico da BBC mostra as temperaturas altas no Ártico

Neste mês, partes da Sibéria chegaram a registrar 30 graus, enquanto no mês passado, a localidade de Khatanga, também no Círculo Ártico na Rússia, registrou o recorde de 25,4 graus.

“Os recordes de temperatura estão sendo quebrados em todo o mundo, mas o Ártico está se aquecendo mais aceleradamente do que em qualquer outra parte”, diz Dann Mitchell, professor de ciências atmosféricas da Universidade de Bristol, no Reino Unido.

“Então, não é surpreendente ver recordes sendo quebrados nesta região. Veremos mais disso no futuro próximo.”

Saiba mais em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-

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