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Como seria o Brasil de Guedes, sem BNDES, Petrobras, Caixa e BB

Sem estatais estratégicas, retomar um projeto de nação é mais difícil, escreve Carlos Drummond

Carlos Drummond

A principal estratégia econômica do governo, de “privatizar tudo”, nas palavras do ministro Paulo Guedes no início do mandato, assumida agora pelo Centrão, além de constituir aberração em um mundo que reestatiza e nacionaliza cada vez mais para mais para reparar o estrago produzido pela liquidação de companhias públicas nas décadas de 1980 e 1990, contém deslavada propaganda enganosa.

Ao contrário do que dão a entender Guedes e seus seguidores, o mundo não descartou as estatais nem vive uma plenitude da livre concorrência, em meio à qual o Brasil seria uma anomalia. “A ideia da concorrência perfeita é um espectro que habita nosso mundo a convite de alguns economistas. Os empresários sabem, no seu íntimo, que sua própria sorte não deriva da competição, mas de uma proteção contra ela”, dispara Neva Goodwin, codiretora do Global Development and Environment Institute, da Universidade Tufts, nos Estados Unidos.

Veja em: https://www.cartacapital.com.br/economia/como-seria-o-brasil-de-guedes-sem-bndes-petrobras-caixa-e-bb/

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