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Servidor desaparecido na Amazônia treinava indígenas para uso de drones e monitoramento de território

Antes de desaparecer na Amazônia, o indigenista e servidor da Funai (Fundação Nacional do Índio) Bruno da Cunha de Araújo Pereira fazia um trabalho de treinar e equipar os indígenas da Terra Indígena Vale do Javari para defenderem seu território. Ele desapareceu no domingo (5/6) com o jornalista britânico Dom Phillips quando os dois estavam viajando a trabalho pela região.

Por: Letícia Mori | Créditos da foto: Bruno Araújo/Univaja. Projeto de monitoramento equipa e treina indígenas para fazer vigilância da região

Licenciado de seu trabalho na Funai, Pereira é coordenador técnico do projeto Monitoramento Ambiental e Territorial da Terra Indígena do Vale do Javari, que treina os indígenas para uso de drones, mapas, computadores para fazer georreferenciamento e equipamentos de radiofonia.

A ideia do projeto é capacitar a vigilância indígena — que vinha sendo organizada pelas comunidades locais há três anos — para fazer monitoramento local e remoto de atividades criminosas na terra indígena com uso de tecnologia.

A terra indígena do Javari tem uma população estimada de 6,3 mil indígenas, mas dos 26 grupos diferentes — 19 são povos isolados.

Veja em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-61727198

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