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Quem tem medo do pobre periférico?

A intrínseca relação entre teoria e prática não é algo novo, ao menos desde os Manuscritos de 44, Marx já destacava a sua relevância. Movimentos sociais com acúmulo político e organizativo existem em todo país: por que não juntar forças com eles, desafiando o idealismo ingênuo de quem apenas aponta para a tese de que “temos que voltar à base”?

Após as recentes eleições municipais, houve uma nova onda de diagnósticos que apontaram para a mesma direção, quase todos estimulados por uma genuína boa intenção, dizendo o que a esquerda deve fazer para se conectar com as pessoas mais pobres e evitar que, no futuro, elas optem novamente por projetos que aprofundam a miséria da sua própria condição.

Quem tem medo do pobre periférico?

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