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Coronavírus: 8 gráficos para entender como a pandemia de covid-19 afetou as maiores economias do mundo

A pandemia de coronavírus atingiu quase todos os países do mundo.

Lora Jones, Daniele Palumbo e David Brown

A disseminação da covid-19 cobrou uma fatura alta de suas economias e empresas, enquanto os governos ainda têm dificuldade em conter a propagação da doença.

Apesar do desenvolvimento de novas vacinas, muitos ainda estão se perguntando como será a recuperação. Para isso, precisamos antes entender melhor o impacto econômico do vírus até agora.

O fluxo global de ações

Grandes mudanças nos mercados de ações, nos quais as participações em empresas são compradas e vendidas, podem afetar o valor das pensões ou contas de poupança individuais.

Índices de bolsas importantes como o FTSE (Londres), o Dow Jones Industrial Average (Nova York) e o Nikkei (Tóquio) sofreram quedas enormes à medida que o número de casos de covid-19 cresceu nos primeiros meses da crise.

Os principais mercados de ações da Ásia e dos Estados Unidos se recuperaram após o anúncio da primeira vacina, em novembro, mas o FTSE ainda está no vermelho. O índice caiu 14,3% em 2020, seu pior desempenho desde 2008.

Gráfico mostra impacto da pandemia sobre mercados de ações

Em resposta, os bancos centrais de muitos países, incluindo do Reino Unido, reduziram as taxas de juros. Isso deveria, em tese, baratear os empréstimos e estimular os gastos para impulsionar a economia.

Alguns mercados se recuperaram em janeiro, mas o primeiro mês do ano é tradicionalmente um período de alta no mercado acionário.

Os analistas estão preocupados com a possibilidade de mais lockdowns e atrasos nos programas de vacinação desencadearem mais volatilidade no mercado neste ano.

Um ano difícil para quem procura emprego

Muitas pessoas perderam seus empregos ou viram seus rendimentos serem cortados. As taxas de desemprego aumentaram nas principais economias.

Gráfico mostra aumento do desemprego em vários países

Nos Estados Unidos, a proporção de desempregados chega a 8,9% ao ano, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), sinalizando o fim de uma década de expansão do emprego.

Milhões de trabalhadores também foram colocados em esquemas de retenção de empregos financiados pelo governo, já que setores da economia, como turismo e hotelaria, quase paralisaram.

A quantidade de novas oportunidades de emprego ainda é muito pequena em muitos países.

As vagas de emprego disponíveis na Austrália voltaram ao mesmo patamar de 2019, mas estão diminuindo na França, Espanha, Reino Unido e em vários outros países.

Saiba mais em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-55835790.amp

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