Fotógrafo brasileiro receberá prêmio japonês dotado de mais de R$ 700 mil na categoria pintura por retratar “com grande sentido estético o estado dos mais pobres e a degradação do meio ambiente” na Amazônia.
O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, famoso por suas intensas fotos em preto e branco, é um dos ganhadores deste ano do Praemium Imperiale do Japão, considerado o “Nobel das artes”. O anúncio foi feito nesta terça-feira (14/09) em Berlim pelo ex-presidente do Instituto Goethe e conselheiro da Associação Japonesa de Arte Klaus-Dieter Lehmann.
Cada laureado vai receber 15 milhões de ienes (R$ 712 mil), durante uma cerimônia tradicionalmente realizada em outubro em Tóquio pelo príncipe Hitachi, irmão mais novo do imperador japonês, Akihito. Devido à pandemia, a cerimônia deste ano foi cancelada.
Salgado, de 77 anos, foi distinguido na categoria pintura pelas imagens em que retrata “com grande sentido estético o estado dos mais pobres e a degradação do meio ambiente“. Seu último projeto, “Amazônia”, mostra a exploração do ecossistema amazônico e da vida de seus povos indígenas durante sete anos.
Foram agraciados ainda o escultor americano James Turrell, que usa o espaço e a luz como meio de expressão, o arquiteto australiano Glenn Murcutt, conhecido por suas casas modernistas se integrando ao ambiente rural, e o virtuoso violoncelista americano Yo-Yo Ma.
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