Chamada de Operação Barbarossa, a batalha se tornou a maior e mais sangrenta da Segunda Guerra Mundial.
Há 80 anos, os nazistas invadiram a União Soviética. A batalha, ocorrida em 22 de junho de 1941, se tornaria a mais sangrenta da Segunda Guerra Mundial. No final da guerra, cerca de 27 milhões de soviéticos morreram – 14 milhões deles eram civis.
Os prisioneiros soviéticos foram executados ou morreram em marchas forçadas. Estima-se que mais de três milhões de prisioneiros de guerra soviéticos morreram – o que os torna um dos maiores grupos de vítimas do nazismo.
A Alemanha marcou o 80º aniversário da invasão no Museu Alemão-Russo, mas o atual conflito entre Rússia e Ucrânia ofuscou o evento. O embaixador da Ucrânia boicotou a cerimônia e classificou a escolha do local como “desconcertante”.
O presidente da Alemanha alertou sobre o risco de novas divisões. “Estou muito preocupado que a própria dolorosa história que hoje recordamos esteja se tornando cada vez mais uma fonte de distanciamento”, frisou Frank-Walter Steinmeier. “Quando olhar para trás significa focar apenas em nossa própria perspectiva, quando o intercâmbio de diferentes perspectivas de lembranças leva a pausas ou é rejeitada, então escrever a história se torna instrumento para novos conflitos, objeto de novos ressentimentos e, por isso, estou convencido de que a história não deve ser transformada em arma.”
Steinmeier abriu a exposição no museu para chamar a atenção para o sofrimento na União Soviética.
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