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A riqueza e os desafios do ensino indígena

Os pequenos Kambeba aprendem português e ciência ocidental, mas também língua e saberes ancestrais. Professores são indígenas — e lecionam com elementos da floresta. Caso é exceção, mas há brechas para escolas descolonizadoras

Por: Ariel Bentes e Jullie Pereira

Manaus (AM) – Quem vê Raynete Kambeba recolhendo folhas, gravetos e pedras numa tarde qualquer pode não imaginar que aquela coleta será usada para a aula da manhã seguinte. Os materiais são importantes para a professora de 25 anos ensinar numerais e quantidades para os alunos do ensino fundamental na Escola Kanata T-Ykua, na Comunidade Três Unidos, situada próximo ao rio Cuieiras, no Amazonas. Para ensinar o português e o kambeba, Raynete prefere cantar. E com o tambor e o chocalho, feitos pelos próprios indígenas, aproveita para ensinar a história de cada instrumento, sempre traduzindo para as duas línguas.

 

Veja em: https://outraspalavras.net/outrasmidias/a-riqueza-e-os-desafios-do-ensino-indigena/

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