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Vacinação baixa e mortalidade materna em alta são desafios na saúde para presidente eleito

Independentemente de quem for escolhido no segundo turno pelos brasileiros para subir a rampa do Palácio do Planalto em janeiro de 2023, o próximo presidente do país encontrará, diante da mesa, situações preocupantes a lidar no que diz respeito à saúde — como uma queda drástica na vacinação de crianças, um orçamento para a área bem mais baixo do recomendado e um ministério remexido por uma grande alternância no comando nos últimos quatro anos.

Por: Mariana Alvim | Crédito Foto: AFP. Brasil teve quedas bruscas na vacinação infantil nos últimos anos, um dos pontos de maior preocupação na área da saúde, segundo especialistas entrevistados

De acordo com uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada no início de setembro, a saúde é a área mais importante para os brasileiros na hora de definir seu voto para presidente, seguida da educação.

Por isso, a BBC News Brasil buscou dados e especialistas na área para avaliar quais serão os principais desafios na saúde a serem enfrentados pelo próximo presidente em um país onde a maioria da população depende unicamente do Sistema Único de Saúde (SUS) — apenas 25,6% da população tem planos de saúde, segundo dados de julho da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A queda brusca da cobertura vacinal contra várias doenças, alvo de alertas disparados neste ano por instituições como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), foi um dos problemas mais urgentes apontados pelos entrevistados.

Saiba mais em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63069465

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