Venezuelano cancelou encontro com Lula em Buenos Aires e afirmou haver plano da extrema direita local para atacá-lo. Possível presença gerou onda de rejeição entre opositores de Alberto Fernández.
Créditos da foto: Leonardo Fernandez Viloria/REUTERS
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não participará da 7ª cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac)em Buenos Aires em razão de um suposto “plano de agressões” da extrema direita argentina contra sua delegação, informou o seu gabinete nesta segunda-feira (23/01).
“Nas últimas horas, fomos informados de maneira incontestável de um plano elaborado no seio da extrema direita neofacista, cujo objetivo é levar a cabo uma série de agressões contra a nossa delegação, encabeçada pelo presidente”, afirma um comunicado do Executivo venezuelano.
O texto afirma que Maduro tomou a “decisão responsável” de enviar à Argentina o ministro do Exterior, Yván Gil, como chefe da delegação para representá-lo.
O governo venezuelano alega que setores da direita argentina pretendem “montar um show deplorável a fim de perturbar os efeitos positivos” da cúpula da Celac e, “dessa forma, contribuir para a campanha de descrédito” contra a Venezuela. Esse plano, segundo Caracas, estaria sendo traçado a partir dos Estados Unidos.
O gabinete de Maduro afirma que o presidente decidiu não comparecer em razão do “cenário de planos extravagantes desenhados por extremistas de direita”, e “a fim de contribuir para o bom desenvolvimento e conclusão bem sucedida” da cúpula.
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