No Fórum Econômico Mundial, ministra do Meio Ambiente diz que país deve “liderar pelo exemplo” e que um de seus grandes desafios é promover políticas ambientais sustentáveis aliadas ao combate às desigualdades.
Créditos da foto: Nariman El-Mofty/dpa/AP/picture aliance. “A sustentabilidade não é só econômica, não é só ambiental; ela também é social”, diz a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participou nesta segunda-feira (16/01) do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, com o objetivo de demonstrar que o Brasil voltou à normalidade após quatro anos de danos causados à imagem do país no exterior durante o governo de Jair Bolsonaro.
Ao participar de um painel chamado “Em Harmonia com a Natureza” ao lado de lideranças internacionais em questões ambientais, a ministra destacou os objetivos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para o clima, e reafirmou o compromisso com a política de desmatamento zero.
Ela disse que “há uma grande expectativa em relação ao Brasil, que sempre contribuiu com agendas importantes de sustentabilidade. Infelizmente, nos quatro últimos anos, viramos párias”.
Marina afirmou que instruiu sua equipe a “liderar pelo exemplo”, e que o grande desafio é proteger o meio ambiente e combater as desigualdades. “Nós tínhamos saído do mapa da fome, e agora temos 33 milhões de pessoas que estão vivendo com menos de um dólar por dia”.
“A sustentabilidade não é só econômica, não é só ambiental; ela também é social. E é também política. Se formos capazes de liderar pelo exemplo, nós vamos conseguir, porque já temos a maior parte das respostas técnicas”, explicou.
“Nós já temos tecnologia para produzir energia limpa, para produzir alimentos, para ensinar as pessoas, mas, infelizmente, ainda temos muitos analfabetos e pessoas passando fome”, explicou. “O que nos falta é o compromisso político e ético de usar a técnica que temos para mudar o mundo em que vivemos.”
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