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A crise da dívida do Suriname mostra como funciona o capitalismo global

Suriname é uma antiga colônia holandesa na América do Sul, mais conhecida pelas florestas amazônicas intocadas que cobrem 93% do país e o tornam um dos três únicos países que absorvem mais emissões de carbono do que produzem. Recentemente, tornou-se um tema interessante para o resto do mundo por dois motivos principais: o fato de estar passando por uma das piores crises de dívida do mundo e a descoberta de petróleo e gás offshore em grandes quantidades.

O povo do Suriname se encontra vivendo em uma dupla realidade. Atualmente, há um programa de austeridade brutal imposto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), causando o caos habitual na vida das pessoas. Ao mesmo tempo, os políticos asseguram que o país tem um futuro brilhante pela frente, no qual as receitas abundantes do petróleo resolverão todos os problemas e beneficiarão a população em geral.

O Suriname é um estudo de caso importante sobre a maneira como o neocolonialismo financeirizado atua no século XXI. Uma perspectiva feminista sobre a dívida pode nos fornecer ferramentas inestimáveis ​​para pensar sobre o impacto destrutivo da dívida e encontrar maneiras de combatê-la.

A crise da dívida do Suriname mostra como funciona o capitalismo global

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