Os líderes dos países do G20 aprovaram nesta segunda-feira (18/11) a declaração final da cúpula das 20 maiores economias do mundo, realizada no Rio de Janeiro. O texto inclui temas que eram primordiais para o governo brasileiro, que ocupa a Presidência rotativa do grupo, e trata dos conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia.
A declaração menciona os três temas prioritários do encontro – combate à fome e à pobreza, sustentabilidade e mudanças climáticas e reforma da governança global – e várias outras questões, como proposta de a taxação dos super-ricos e a inteligência artificial.
O Brasil não cedeu às pressões da Argentina e manteve no texto o apoio a temas como a igualdade de gênero e a taxação de bilionários. Após ameaçar o consenso em torno da declaração final da cúpula, o presidente argentino, Javier Milei, confirmou que assinaria o documento, embora tenha deixado clara sua oposição a alguns trechos.
Em nota, o gabinete do líder argentino destacou que é chegada a hora de “reconhecer que o atual sistema de cooperação internacional está em crise, porque há muito está em dissonância com seu propósito original”, que, para Milei, seria salvaguardar os direitos básicos dos cidadãos.
A nota da Presidência argentina critica “a limitação da liberdade de expressão nas redes” e “a noção de que uma maior intervenção estatal é uma forma de lutar contra a fome”.
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