A história dos 15 mil livros de Gabriel García Márquez queimados por Pinochet
9/junho/20220
Em 28 de outubro de 1986, após vários dias de viagem, o navio a vapor Peban, do Panamá, finalmente atracou no porto chileno de Valparaíso. Enquanto se preparava para preencher os documentos da alfândega, a tripulação recebeu a notícia de que parte da carga seria apreendida.
Por: Alejandro Millán Valencia| Créditos da foto: GETTY IMAGES. Augusto Pinochet virou ditador do Chile com golpe em 1973
O capitão, que tinha certeza de que toda carga de seu navio estava em ordem, perguntou que mercadoria eles iriam reter.
A resposta foi a que ele menos esperava: os livros.
Especificamente, 15 mil exemplares de A aventura clandestina de Miguel Littín no Chile, escrito pelo ganhador do Prêmio Nobel de Literatura Gabriel García Márquez. Os livros tinham sido enviados do porto de Boaventura, na Colômbia, país natal de García Márquez.
Os livros eram destinados a Arturo Navarro, representante da editora Oveja Negra no Chile. Na época, a editora era a responsável pela publicação dos livros do escritor no Chile.
O livro conta as dificuldades do cineasta chileno Miguel Littín, que vivia no exílio desde o golpe que levou Augusto Pinochet ao poder em 1973.
Littín havia retornado ao Chile por duas semanas em 1985, 12 anos após o golpe, para filmar secretamente um documentário sobre o que estava acontecendo no país.
Chamado Acta Central de Chile (Ato Central do Chile), o filme estreou no Festival de Cinema de Veneza de 1986.
Em declarações à DW, Anton Hofreiter e Kathrin Henneberger, do Partido Verde, pedem mais empenho pela proteção das florestas e pelo direito dos povos indígenas à terra.
Crédito Foto: MICHELE TANTUS
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Por Paulo Kliass | Créditos da foto: Custodio Coimbra
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