Além de pedido feito por dezenas de organizações e intelectuais, mais de um milhão de pessoas assinam petições a favor de renda mínima incondicional. Especialista se diz cético de que medida venha ser implementada.
Mais de 20 organizações e 160 personalidades da cultura, política, de igrejas e da sociedade civil lançaram uma apelo, nesta terça-feira (19/05), por um sério debate sobre a introdução de uma renda básica incondicional na Alemanha.
Na crise da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, fica claro que as medidas econômicas e sociais adotadas para amenizar as consequências da pandemia não levaram até agora a uma renda segura para todas as pessoas, diz o apelo, divulgado na internet. Uma renda concedida incondicionalmente asseguraria a todos o necessário para sua sobrevivência e os tornaria aptos a participar da sociedade, afirma o pedido.
Entre os signatários e signatárias do apelo estão Stephan Lessenich, professor de Sociologia da Universidade Luís Maximiliano de Munique (LMU); Christin Lahr, professora de Arte Midiática na Universidade de Artes Gráficas em Leipzig; e Katja Kipping, copresidente do partido A Esquerda.
De acordo com a Netzwerk Grundeinkommen (Rede Renda Básica), nas últimas semanas, mais de um milhão de pessoas na Alemanha assinaram petições a favor de uma renda básica durante a crise de covid-19.
Uma das petições propõe, por exemplo, uma renda básica incondicional entre 800 e 1.200 euros por pessoa (5 mil a 7,5 mil reais), por um período de seis meses, para todo cidadão na Alemanha. A renda deveria servir como um subsídio para as muitas pessoas que perderam seu sustento durante a crise de covid-19.
Saiba mais em: https://www.dw.com/pt-br/crescem-apelos-por-renda-b%C3%A1sica-universal-na-alemanha/a-53502464
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