Debate

Como enfrentar a Gestão Municipal no Pará entre 2021 e 2024 – Uma primeira aproximação aos desafios na Metropolitana de Belém

O efeito estufa e a acelerada erosão da biodiversidade representam duas ameaças que afetam a humidade toda. Na Amazônia estão intimamente interligadas, uma vez que a derrubada e a queima das florestas aumentam a concentração dos gases carbônicos na atmosfera e destroem a extraordinária diversidade da flora e fauna amazônicas. Põem em xeque, também, o funcionamento da floresta como uma espécie de bomba natural que coloca diariamente 20 bilhões de toneladas de água na atmosfera, garantindo, assim, as chuvas numa região que vai de Cuiabá ate Buenos Aires e de São Paulo ate os Andes e, por sua vez, responde por aproximadamente 70% do PIB da América do Sul. Além disso, se levarmos em conta que já estamos próximos de um ponto de não retorno da savanização de uma grande parte da floresta amazônica, corremos o risco de que os notáveis avanços das frentes de expansão da fronteira estejam liberando inúmeros microorganismos, presentes em espécies de morcegos do bioma amazônico, causando, no dizer do renomado cientista Carlos Nobre, “uma massiva epidemia.” Face ao exposto, torna-se claro que a reversão do cenário da destruição socioambiental na Hileia amazônica se apresenta especialmente para os habitantes da região como uma questão de vida e morte.


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